Os primeiros skinheads (“cabeças peladas”) surgiram em 1967 com grupos de jovens, normalmente da classe operária, que vestiam botas e suspensório e andavam sempre em bandos nos encontros de músicas jamaicanas e tinham o cabelo curto ou raspado que os denomiram dessa forma, mas tiveram seu auge em 1969, o chamado “Spirit of 69” regado a muito reggae e ska.
A segunda geração dos skinheads veio juntamente com o movimento punk, em meio aos ideais de “Do it yourself”, alguns arquistas e anti-capitalistas. Ai não mais se aplicava as músicas jamaicanas e sim o punk-rock, a promoção de badernas e brigas para enfrentar o sistema.
Os skinheads ganharam notoriedade nos jornais e na cultura popular da época por muitos deles promoverem confrontos nos estádios de futebol, os hooligans, e alguns deles participarem de agressões contra imigrantes paquistaneses e asiáticos, mesmo sem serem nazistas já que muitos dos pais desses cabeças peladas lutaram contra os nazistas.
O movimento começa seu declínio na década de 80 com a fragmentação de grupos de ideais opostos, muitas confusões em busca da verdadeira unidade da cultura skinhead como: Esquerdistas x Direitistas x Anarquistas, Racistas x Não-Racistas, Politizados x Apolíticos e tantas outras ideologias diferentes que se confrontavam não só ideologicamente, mas também fisicamente.
(Marcius Melo)
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