quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Os manos e as minas sangue bom



Normalmente são marginalizados por seu estilo, atitudes e gírias. Sua origem pobre associa ainda mais preconceitos, porque para o senso comum favelado é tudo maconheiro, e maconheiro transgride toda moral e ética social. Mas isso não passa de puro preconceito com essa imagem, quantos rappers estão associados às causas nobres, garantindo um futuro melhor e diferente para os quase integrantes da máfia narcótica. Um grande exemplo disso é o rapper MV Bill, um dos fundadores da Central Única de Favelas, a CUFA, que é responsável por várias atividades sócio-educativas realizadas em várias favelas, entre elas a Liga Brasileira de Basquete de Rua.

Muitos filmes já retrataram a dinâmica dessa tribo, mostrando a vida tiranizada do morro, sendo o mais recente o truculento, porém verdadeiro Tropa de Elite. É horrível acreditar, mas é impossível deixar passar que a maioria desses integrantes esteja entregue ao vício mortal das drogas. Mas ainda vale a pena excluir os que estão por fora dessa segregação e dar parabéns a eles por isso e também por querem mudar a fatídica realidade, passando a verdadeira filosofia dos rappers para as crianças, que é o “Movimento ferramenta de integração social e mesmo de ressocialização de jovens das periferias no sentido de romper com essa realidade”.
(Sabrina Rangel)

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